quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Cultura Japonesa

Fujin

Fujin é o deus do vento e uma das divindades xintoístas mais antigas. Ele estava ao lado de Amaterasu (deusa do Sol, principal divindade do panteão xintoísta) na criação do mundo. Quando o vento escapou de sua bolsa, este dissipou a neblina da manhã e preencheu o espaço entre o céu e a terra, permitindo assim que o sol brilhasse. Acredita-se que ele viva acima das nuvens, junto com Raijin, o deus do trovão.



Fujin geralmente é representado como um homem musculoso, carregando um grande saco de tecido (ou pele de animal), repleto de ventos. Quando ele abre este saco, libera uma rajada de ventos. Fujin, Raijin e Amaterasu são responsáveis pelo clima do universo, por isso são representados quase sempre juntos (em algumas versões eles são irmãos).

terça-feira, 29 de janeiro de 2013


Conheça um dos nossos deliciosos drinks! Saquê Nakombi (Saquê, umeshu (licor de ameixa japonesa), vodka e suco de maracujá).


Obrigado a todos que compareceram na barraca do Nakombi no evento Chefs na Rua, aniversário de São Paulo, 459 anos! Mais uma vez foi um sucesso!



segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Cultura Japonesa

Namazu

O Namazu é um bagre gigante, que, segundo o folclore japonês, vive no mar, sob o arquipélago nipônico. Quando ele se movimenta, terremotos acontecem. De acordo com a lenda, apenas o deus Kashima é capaz de controlar o Namazu, colocando uma grande pedra sobre sua cabeça. Na pedra estão escritos os ideogramas “kaname ishi” (pedra fundamental, em português). Outras versões da história falam de uma espada e até de um tipo de abóbora como forma de imobilizar a criatura. Porém, Kashima às vezes dorme de cansaço da vigília, então o peixe consegue escapar. O movimento, especialmente da cauda, causa o terremoto.


Como qualquer elemento do folclore, há muitas outras interpretações para a lenda do Namazu. Desde protetor de rios até elemento de crítica social, em geral, ele está associado a um período de grandes mudanças.
O Namazu foi tema de diversos ukiyo-e, xilogravuras famosas no Japão entre os séculos 17 e 19. Em muitas delas, ele aparecia como metáfora da redistribuição de renda, uma vez que, após um terremoto, os mais abastados dividiam sua riqueza com os pobres para a reconstrução do local onde viviam.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Cultura Japonesa

Dragões

O dragão japonês (nihon-no-ryu) ou dragão (ryu) é uma criatura legendária de atributos físicos similares aos dos dragões chineses e coreanos. Frequentemente, são emblemas de imperadores ou heróis, e representam a sabedoria. Sua aparência é muito diferente dos dragões chineses: possui corpo de serpente, cabeça de crocodilo, escamas de lagarto, chifres de cervo, olhos de gato, nariz de salamandra, garras de águia, patas de lagarto, juba de leão e bigodes de bagre.



Há poucas diferenças entre os dragões da mitologia japonesa e os de outras mitologias orientais. Um ponto importante é que, ao contrário dos dragões coreanos e chineses, os dragões japoneses têm três garras em seus pés ao invés de quatro, como os coreanos, e cinco, como os chineses. Os dragões da mitologia japonesa não voam com tanta frequência como os das mitologias ocidentais, e são apresentados como criaturas muitas vezes benevolentes, que em algumas ocasiões concedem desejos.
Alguns dizem que as histórias sobre dragões podem proceder de avistamentos de enormes peixes que cresceram de forma desproporcionada.

O Nakombi tem os melhores pratos da culinária japonesa, além de diversos drinks e um ambiente agradável e aconchegante. Reuna os amigos e venha curtir conosco!
Nakombi, o carro chefe da gastronomia japonesa!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Cultura Japonesa

Oni

Os oni são criaturas da mitologia japonesa. O termo oni equivale aos termos demônio ou ogro.
Os onis são seres humanoides, geralmente muito grandes, que possuem rostos de homens, macacos ou bestas e raramente de pássaros. Também possuem chifres, que podem ser bem longos, em espiral, ou pequenas protuberâncias. Selvagens por natureza, raramente se vestem com algo que não seja um fundoshi, uma tanga.
O oni pode certamente ser encontrado torturando os pecadores no inferno, e ameaçando também seres humanos, procurando nas montanhas e povoados de lugares distantes, e montando nas nuvens como os espíritos do vento e do trovão. Nos contos folclóricos, os onis são geralmente criaturas maliciosas, antropófagas, que temem ser destruídas por heróis errantes. 



Mas ele pode ter uma função protetora. As telhas onigawara, encontradas na extremidade de telhados japoneses são assim chamadas porque são curvadas originalmente dessa forma para se assemelharem à cara de um ogro, com semblantes ferozes, pretendendo espantar espíritos prejudiciais.

Para os dias quentes de verão, uma excelente sugestão: Ceviche de peixe branco!